Folha de rosto/Incipit textual:
[sem folha de rosto] [f. 1r] Misa S Angeli Custodis Regni
Menção de responsabilidade_antigo:
Igreja Católica. D. Anna Mascarenhas de Albuquerque. D. Bernarda Pimentel. D. Mecia Aurelia de Miranda. F. Felipe Castelbranco
Subcategoria de documento:
Livro miscelâneo (Antifonário / Gradual / Hinário)
Assunto:
Cantochão
Música e cânticos litúrgicos
Música sacra
Dimensões - Alt x Larg (cm):
66,5 x 50,5
f. 3: 70<350>85 x 60<485>120
Estado de conservação:
Em bom estado de conservação.
Notas de encadernação:
Tábuas revestidas a couro, com quatro cravos e aplicações metálicas nos cantos.
Foliação/Paginação:
N.º de fólios: [2]+129+[1]. Numeração árabe (foliação), de 2 a 131 (primeiro fólio sem número). Os fólios numerados seriam originalmente cento e trinta e um, mas faltam actualmente os fólios 34 e 48 (retirados).
Comentários à notação musical:
Notação quadrada a negro sobre pentagrama a vermelho.
Comentários/Notas Gerais:
Começado por ordem da abadessa D. Ana Mascarenhas de Albuquerque e acabado sendo pela segunda vez abadessa D. Bernarda Pimentel, sendo cantora-mor D. Mécia Aurélia de Miranda e sendo feitor F. Felipe Castelbranco. Assinado no rosto, em letra miúda, por Frei Thomaz de Aquino, que escreveu o volume. Pode tratar-se do mesmo Frei Thomaz de Aquino que, na qualidade de Pregador Geral jubilado da Congregação Beneditina e de Abade do Mosteiro de São Bento da Vitória no Porto, compôs a obra "Elogios dos Reverendissimos Padres DD. Abbades Geraes da Congregação Benedictina do Reyno de Portugal, e Principado do Brazil", publicada em 1767 no Porto (Officina de Francisco Mendes Lima). Independentemente da identidade do autor, trata-se indubitavelmente de um manuscrito de origem beneditina, a julgar pelo cursus monástico e pela presença do Ofício e da Missa de São Bento (In solemnitate SS. Patris nostri Benedicti ab. e De S. P. N. Benedicto [mais a Oitava]). As festas ibéricas que nele encontramos (retiradas da liturgia diocesana a partir do século XIII) descartam a possibilidade de uma origem cisterciense, sendo por sua vez passíveis de prática numa congregação beneditina permeável a Usos diocesanos.